segunda-feira, 19 de maio de 2014

Seu Engenheiro

Se for pra desestruturar a casa, a gente vai morar no céu... como estrelas eternas amantes.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Tempo ou sorte


Não sabia que eu precisava de uma coisa nova pra lembrar o que sou. Ou reinventar? Passei batom vermelho pra continuar inteiro a noite toda. Nunca estive tão decidida na minha vida. Nunca me entreguei tanto à mim. E foi um caminho tão bonito que sou apaixonada pela minha própria história. Mesmo sem grandes novidades. Mesmo com um tanto de dor. As pessoas que mais me fizeram ver o mundo diferente são as mesmas em diferentes épocas. E eu acho isso tão incrível... e dentre os mais importantes, foi como se em meados da minha adolescência ele aparecesse e dissesse "isso existe, mas nós ainda não temos capacidade de despertar da melhor forma. Vai viver, e a gente se encontra". E ainda tem o fato de que no auge da minha infância, eu já era apaixonadinha pelo pretinho. Nem nunca falei isso pra ninguém. O último passou. Assim como muitos amigos. Melhor coisa que a vida já fez por mim. Porque um dia a gente aprende, que por mais clichê que seja, "quem tem que ficar, fica". E eu aprendi um tanto. Em outros corpos, bocas, almas, conversas. E foi sufoco pra nos ajustarmos. Pra eu me ajustar, sobretudo. Permitir-me e persistência são coisas que sempre me causaram medo e preguiça, respectivamente. De repente, me senti segura pra ser os dois. Minha liberdade abraçou uma outra. E continuou livre. De coração: Deus, se você existir, desce aqui pra eu te dar um beijo. Porque não pode ter sido só eu.